quarta-feira, 1 de junho de 2011

Introdução ao tema do blog

Este blog foi criado para a avaliação do último módulo da disciplina de Design, Comunicação e Audiovisuais.
Para poder escolher o tema tive muitas dificuldades, mas quando escolhemos um do qual gostamos e com que nos sentimos à vontade para falar, é mais fácil que escolher um tema que não conhecemos muito bem, por isso o tema que eu escolhi foi o Antigo Egito. Na minha opinião, esta foi uma das civilizações mais fantásticas que já existiram e é também uma das mais antigas, por isso aquilo que se sabe hoje, pode ser tanto verdade como mentira. Todos os textos que estão neste blog são da minha autoria, mas com base em factos que se emcontram  em livros, documentários, filmes e até mesmo  em páginas de internet. Desfrutem...

                                                                                                                                  Daniela Rosindo

A Origem da Civilização e Dinastias

A civilização egípcia começou à cerca de cinco mil anos, nas margens do rio Nilo. Esta civilização desenvolveu-se nas margens do rio, que fornecia à população terra fértil para a agricultura, as águas serviam ainda como meio de transporte de pessoas e mercadorias e era utilizada para consumo e pesca. De início o Egito estava dividido em dois: o Alto Egito e o Baixo Egito, mas por volta do ano 3150 a.C, ocorreu a sua unificação política, sob o comando do primeiro faraó, bem, qual foi, não se pode ter a certeza, pois os registos encontrados sobre essa altura são raros, estão maltratados e principalmente são muito impressisos, mas uma parte dos historiadores especializados neste assunto acredita que foi Menés. Ainda assim, os egiptólogos (arqueólogos especializados na história do Antigo Egito) não podem afirmar com toda a certeza a ordem exacta das dinastias ou dos seus anos de duração, pois a própria arqueologia é uma das ciências mais inexactas, visto que na maioria dos registos da história as datas ou nomes não coincidem entre si. Devido ao detalhe que referi, existem dois possíveis nomes para o primeiro faraó, o primeiro, já nomeado acima é Menés, o outro possível primeiro faraó é Narmer, este é reconhecido devido à descoberta da Paleta de Narmer. Que é uma placa de pedra (ardósia), onde num dos lados está esculpida a imagem de um homem, Narmer, supostamente a conquistar os enimigos e a unificar o Egito e do outro lado a imagem de dois felinos com pescoço de serpente formando um circulo e cabeça de felino e dois homens com cordas a tentar capturar as criaturas. Bem, tudo isto que está escrito acima só para afirmar que o Egito foi uma civiliação que nasceu graças ao "rio que banha o deserto", que não se pode ter a certeza sobre a sua história e sobre os seus governantes eprincipalmente sobre os tesouros culturais e arquitectónicos que esta gente nos deixou, mas isso é outra história.

Mapa do Egito

Esquema da Paleta de Narmer

Paleta de Narmer

Daniela Rosindo


O Antigo Egito: Tesouros e Referencias ao Tema

Como continuação para o texto que escrevi anteriormente vou começar por referir a escrita egipcia. Os egipcios tinham três formas de escrita diferentes: a hieroglifica, a hierática e a demótica. Os hieróglifos compõem a escrita dos nobres e para os simplificar criou-se a escrita hierática da qual proveio a demótica, mais complicada ainda, que se ornou a escrita do povo egipcio. A escrita hieroglifica é a mais conhecida das três, pois os monumentos e grande parte dos manuscritos estão nessa forma de escrita. O Antigo Egito tornou-se uma civilização altamente conhecida graças aos obeliscos e fragmentos de monumentos ou manuscritos espalhados por todo o mundo, dispostos como simples decoração ou que são objectos que os museus colecionam para se poderem vangloriar, onde "apodrecem" a pouco e pouco. Apesar dos esforços do actual país para levar de volta todas as suas reliquias, pouco pode ser feito, visto que mesmo que algumas obras estejam em museus, uma grande parte está nas mãos de coleccionadores privados e os artefactos que sobraram a essa pilhagem estão ou destruidos ou ainda se encontram enterrados nas areias do deserto. Na realidade, está estimado que em 100%, apenas 30% das riquezas da civillização egipcia foram descobertos. Sobre este assunto existem inúmeras obras literárias reais ou ficcionárias que referem o  mistérios do Antigo Egito e também existem filmes e documentários que relatam a descoberta de tumulos de faraós e nobres e as suas riquezas e maldições. Posso referir alguns filmes, documentários e livros sobre este assunto, como filmes os melhores exemplos são A Múmia, O Regresso da Múmia e A Revolta da Múmia, como documentários existem infinitos, mas posso referir O Livro Egipcio dos Mortos, Os Mistérios da Grande Esfinge, O Mistério das Pirâmides e O Ladrão de Tumulos e como livro, na minha opinião, uma das melhores obras a ser referenciada é O Vale dos Reis de Otto Neubert. Tantos documentos sobre um só assunto. Porque é que contruiram os tumulos e os monumentos?

Escrita Hieroglífica

Escrita Hierática

Escrita Demótica

Museu do Cairo


Daniela Rosindo

Como faziam as Múmias

Ao contrário dos Gregos e dos Romanos que tinham o costume de cremar os parentes falecidos, os egípcios adaptaram uma técnicas "inovadora": a de embalsamar, ou melhor dizendo, a de mumificar os mortos. Mas esta técnicas não foi utilizada por quase 3 mil anos ao acaso, não! Os egípcios antigos acreditavam que depois de a pessoa morrer iria para o além, mas com a condição de que o corpo se mantivesse em bom estado, para isso, retiravam os órgãos do corpo e secavam ambos em natrão (solução salina), no final e para que o cadáver mantenha a forma, enfaixavam-no com tiras de linho. Para os arqueólogos esta tradição pode ser tanto uma benção como uma maldição. Uma benção, pois os corpos ficavam quase perfeitamente preservados, uma maldição, pois estes, têm os órgãos retirados, logo a possibilidade de se perderem ou desaparecerem caso os túmulos fossem saqueados era muito grande, outro dos problemas era, dado que o abdómen ficava vazio, tornava-se bastante frágil e quebradiço, comprometendo a integridade do corpo. Para protegerem as múmias foram contruidas as pirâmides e foram escavados túmulos, em montanhas e rochas. A mumificação era feita em salas próprias nos templos, com pessoal especialmente treinado para a tarefa, os mumificadores. Depois que um nobre ou qualquer um da população tenha morrido o seu corpo era levado para a tal sala especial: a casa da morte, onde era mumificado, operação que no caso do povo durava 30 dias, dos nobres e sacerdotes um pouco mais tempo, acredita-se que eram cerca de 50 dias e para o faraó eram necessários 70 dias. Na mumificação começava-se por, retirar o cérebro pela narina esquerda, com a ajuda de um gancho, de seguida abriam-lhe o abdómen pelo lado direito e retiravam-lhe os intestinos e o estômago, os pulmões e o fígado, e colocavam-nos dentro de vasos com tampa (vasos canopos). O interior do ventre era então lavado com vinho e especiarias e nas artérias era injectada resina. Quando esta parte estava concluída mergulhavam o corpo em natrão para que este secasse. Por fim, endurecia-se o interior do ventre com bálsamos preciosos tais o óleo de cedro e enchiam o mesmo de mirra, cássis, canela, sementes de lótus torradas e essências aromáticas e então cosia-se a abertura e colocava-se um placa de ouro por cima da costura. Finalmente, envolvia-se o corpo em tiras de linho e entre estas colocavam-se jóias pedras preciosas que tinham a suposta função de proteger o morto até ao além. Quando tudo isto estava concluído colocavam a múmia num sarcófago e levavam-no até ao túmulo (autênticos labirintos escavados na rocha e decorados com as posses do do falecido), selavam-no e tapavam a entrada de forma a que o corpo e o seu espírito pudessem ter o descanso eterno.

Vasos Canopos

Múmia

Túmulo de Tutankhamon


Daniela Rosindo



Pirâmides: Como foram Construídas

Além dos túmulos subterrâneos, os egípcios construíram também pirâmides para que os seus mortos pudessem descansar em paz.
No inicio, as pirâmides não eram mais que um degrau de pedra e um labirinto subterraneo, eram as Mastabas, os primórdios destas construções fantásticas. Mas, com o passar do tempo, e tal como tudo o que existe ou existiu, passaram por várias fases de evolução. Das mastabas, e baseados nestas, os sacerdotes mandaram erigir as pirâmides de degraus, que não são mais que mastabas cada vez mais pequenas empilhadas nas anteriores e estas foram evoluindo para as pirâmides "normais", tais como as famosas Pirâmides de Gizé. Agora a pergunta que se impõe é: Como e que elas foram construídas?
Bem, a forma como elas foram construídas, sem o auxilio de qualquer maquina ninguém tem a certeza, mas, mesmo antigamente forma construídas e criadas muitas coisas que nos dias de hoje seriam quase impossíveis ou magia. Para além das pirâmides, outro bom exemplo são os moais da Ilha de Pascoa (gigantescas estátuas de "cabeças" de pedra espalhadas por toda a ilha). Os especialistas acreditam que as pirâmides foram construídas desta forma: formado o primeiro por juntar os blocos de pedra, criavam uma rampa em terra e, colocando troncos a espaços regulares iam empurrando os blocos para formar o segundo degrau e par os seguintes o processo ia-se repetindo aumentando também o comprimento da rampa para que o grau de inclinação não fosse demasiado elevado. Depois da pirâmide estar concluída, a rampa era removida. Mas para se saberem sobre estes grandes empreendimentos "encomendados" pelos faraós e realizados por escravos era necessário que existissem mais documentos ou que aqueles que existem fossem mais detalhados. Ainda assim, a partir de uma pequena evidencia, os egiptólogos conseguem retirar uma grande quantidade de informação e assim formar teorias, umas mais lógicas que outras.

Mastaba

Pirâmide de Degraus

Pirâmides de Gizé

Daniela Rosindo